domingo, 31 de julho de 2011

Uma mentira das grandes

A uma semana do primeiro jogo oficial, o F.C. Porto deixou uma mensagem forte: está melhor do que seria exigível nesta altura. Na verdade, diante do Lyon, apenas o resultado não foi positivo. Foi, aliás, falso e injusto. Dois erros na defesa dos dragões, perfeitamente evitáveis, transformaram uma exibição autoritária e convincente apenas numa vitória moral.

Sem ponta de exagero, pode dizer-se que o Porto podia ter goleado o Lyon. Vercoutre efectuou quatro ou cinco defesas de elevado grau de dificuldade, além de outros lances que andaram a namorar os postes e as redes sem terem sido correspondidos nos seus anseios. Mais importante do que o resultado, porém, é analisar a qualidade de jogo das duas formações. E nisso não houve comparação possível. O F.C. Porto foi superior do princípio ao fim.

O que correu mal, então, nesta primeira derrota dos campeões nacionais? Além da parca capacidade concretizadora no ataque, a consistência defensiva teve períodos de adormecimento. Dois dados certamente registados e a rever por Vitor Pereira.

No meio de tudo, e antes de passarmos às coisas boas dos azuis e brancos, uma última nota: Fernando parece um jogador a mais neste grupo. Entrou aos 63 minutos, teve três acções negativas e ainda foi o responsável pelo segundo golo do Lyon. Assim, o melhor será mesmo o Polvo mudar-se para outras águas.

Hulk e o demónio incorporado

A nova ordem do jogo portista impõe uma pressão altíssima. Uma pressão sufocante para o adversário. O F.C. Porto teve o mérito de a fazer de forma quase perfeita, sem quebras, e numa sintonia assinalável. Esta é uma das diferenças visíveis entre o reinado de Villas-Boas e este novo memorando azul e branco.

Até ao intervalo, por exemplo, o Lyon apenas se aproximou duas vezes da baliza de Helton. Fez um golo por Lisandro Lopez (sem festejos do argentino) num bom remate de pé esquerdo e viu Gomis cabecear ao lado um livre de Michel Bastos. O resto foi fogo de dragão, foi poder azul e branco e um festival de golos perdidos.

Rúben Micael empatou logo de seguida, após lance soberbo de Kléber, e Hulk incorporou um espírito malévolo, um diabo que o domina da cabeça aos pés e espalha a maldade pelos oponentes. O brasileiro sprintou, driblou, rematou e assistiu. Merecia mais, merecia pelo menos um golo.

Uma revelação chamada Souza

O F.C. Porto é uma estrutura convincente, repleta de boas opções e com um fio condutor que faz todo o sentido. No onze inicial coube apenas um reforço, um reforço que faz jus ao epíteto. Kléber inventou o golo de Rúben Micael, numa jogada sobre a direita, segurou imensas bolas, combinou bem com os colegas e provou ter uma dimensão que o ausente Walter dificilmente algum dia terá.

Noite de afirmação também para Souza. Mas que bela surpresa, inversamente proporcional à depressão de Fernando. Boa colocação, capacidade de multiplicar movimentos, acerto no passe curto e longo, confiança arrebatadora de um jovem que merece ser titular. A seu lado, João Moutinho, o senhor de sempre. Bela aparição.

Dos titulares, Varela terá sido o mais discreto, apesar de dois ou três momentos de realce. Na defesa, Otamendi melhor do que Rolando e Fucile mais audaz do que Sapunaru. O uruguaio chegou até a enviar uma bola ao poste.

Ficha de jogo:

LYON: Lloris; Réveillère, Cris, Lovren e Cissokho; Jimmy Brian, Gonalons (Koné, 79), Källström e Michel Bastos; Lisandro Lopez e Gomis (Belfodil, 71).

Suplentes: Anthony Lopes, Mensah, Gassama, Chavalerin e Pied.

F.C. PORTO: Helton; Sapunaru (Sereno, 78), Rolando, Otamendi (Maicon, 78) e Fucile; João Moutinho (Castro, 78), Souza (Fernando, 63) e Rúben Micael (Belluschi, 63); Hulk, Kléber (Djalma, 66) e Silvestre Varela (Christian Atsu, 78).

Suplente: Beto.

Golos: Lisandro (9), Rúben Micael (13)

in maisfutebol.iol.pt, 31/07/2011
 
 
 

Ausência da selecção é mágoa resolvida

A ausência de Hulk dos convocados de Mano Menezes para a Copa América foi um facto que causou espanto. E não só em Portugal. Questionado sobre a prova, preferiu a via diplomática. "O seleccionador entendeu que eu não devia estar nos convocados, mas vou continuar a trabalhar no duro", desviou Hulk, que conhece a realidade do escrete. "O Brasil tem enormes jogadores, e estou seguro de que a selecção voltará a dar alegrias aos seus adeptos, mas é preciso tempo. Nesta Copa América, muitos dos favoritos não o conseguiram ser no terreno, mas o futebol está cada vez mais equilibrado", defendeu.


in ojogo, 31/07/2011

"Não vivemos dos títulos conquistados no passado"

Depois de uma temporada em que o FC Porto só não conquistou a Taça da Liga, Hulk encontra metas que o fazem encarar 2011/12 com ambição. Reviver as conquistas do último ano não basta, e o brasileiro diz, em entrevista ao jornal suíço "Le Matin", que ficou na Invicta para ganhar ainda mais. "Foi uma época fantástica. Mesmo assim, não são as temporadas passadas que nos interessam. Neste clube, não vivemos de glórias passadas, mas dos títulos que queremos conquistar no futuro. É isso que nos motiva para continuar", vincou o brasileiro, eleito para promover o encontro.
Pudera! Ele é, na ausência de Falcao, o nome mais sonante da equipa de Vítor Pereira, mas não parece disposto a reclamar o protagonismo no jogo de palavras. "Prefiro pensar no grupo. Se o colectivo funciona bem, o sucesso individual sai facilitado. Vou dar o meu melhor pelo clube, porque são os títulos colectivos que me fazem sentir realizado", atira, num antivedetismo que não colhe com o destaque que reclama em campo.
Aí, salienta, é natural que se sintam algumas diferenças face ao FC Porto de Villas-Boas. "Houve mudanças, sobretudo ao nível da equipa técnica. Independentemente disso, a base e a filosofia do clube permanecem intactas. O clube pode integrar novos treinadores e novos jogadores, mas mantém a identidade dos seus princípios. Jogamos sempre para sermos campeões e para chegarmos o mais longe possível na Liga dos Campeões", insistiu, lançando este encontro de hoje como um barómetro ideal para medir a valia do actual FC Porto: "Estamos a fazer uma excelente pré-temporada, e esta partida contra o Lyon vai dar-nos bons indicadores."
A uma semana do primeiro jogo oficial, Hulk criou raízes no Dragão e acentua essa realidade, reforçando aquilo que disse em entrevista exclusiva a O JOGO. O avançado joga à defesa, quando o assunto é o interesse de outros clubes. "Não gosto de falar sobre isso. São temas para o FC Porto e para o meu empresário. Sinceramente, só me preocupo com o que acontece no relvado. É importante que se fale da equipa e não só de mim", resguardou-se.

in ojogo, 31/07/2011


sexta-feira, 29 de julho de 2011

Danilo: «Espero vir a ser um ídolo como é o Hulk»

A adaptação, essa, será facilitada pela miríade de brasileiros que já fazem parte do plantel. Helton, Bracali, Maicon, Kelvin, Fernando, Kléber, Walter mas, muito especialmente, Souza e Hulk. «Conheço todos de nome e já os vi jogar. O Souza acompanhei bastante quando estava no Vasco da Gama. É um bom jogador, elegante, será um prazer tê-lo como colega de equipa.»

E Hulk, Hulk merece palavras de profuso entusiasmo. Não fosse o Incrível já um dos principais elementos no mapa futebolístico do Brasil. «Espero vir a ser um ídolo como o Hulk já é. Tem uma qualidade impressionante e, sinceramente, estou ansioso por partilhar o dia-a-dia com ele no F.C. Porto.» 



in maisfutebol.iol.pt, 29/07/2011


quarta-feira, 27 de julho de 2011

Dragões recusaram 80 milhões por Hulk

A cláusula de rescisão de Hulk, fixada em 100 milhões de euros, não é de todo inatingível. Ao Dragão chegou uma proposta próxima desse valor, mas foi prontamente recusada, sem ter sido dada qualquer margem para negociações. Oitenta milhões de euros não chegaram para tirar o Incrível ao FC Porto e nem sequer permitiram lançar bases para conversações. Uma garantia dada a Record por Teodoro Fonseca, agente do internacional brasileiro.
“Estaria a mentir se dissesse que não têm surgido propostas para a contratação do Hulk. Creio que a mais alta foi de 80 milhões de euros, mas o FC Porto nem sequer quis negociar”, contou-nos Teodoro Fonseca, fechando depois o jogo na hora de apontar o nome do clube que se mostrou disposto a pagar essa cifra pelo Incrível. “Isso não posso revelar, mas não será difícil perceber, pois só há 3 ou 4 clubes que estão em condições de apresentar esses números por um jogador.” Terá sido o Anzhi, como Record avançou em primeira mão? O Manchester City? O empresário preferiu fazer segredo...
in record, 27/07/2011

Mansão de luxo por 803 milhões

Teoricamente, o dragão tem o plantel mais rico e caro de sempre. Cláusulas de rescisão atingem um valor estratosférico.

O dragão encara 2011/12 com uma das equipas mais valiosas e prendadas de todos os tempos em termos financeiros.

Avaliando a cotação das principais figuras do plantel através das cláusulas de rescisão, do nível mais alto (Hulk) ao mais singelo (Fucile), atinge-se um número de riqueza inquestionável: 803 milhões de euros!

Os valores já impressionavam antes do final da temporada, mas ganharam superior enquadramento a partir do momento em que o dragão foi ao Santos buscar Danilo e Alex Sandro e os projectou para o patamar dos 50 milhões.

Os internacionais sub-20 subiram aos primeiros lugares da lista e estão referenciados logo depois de Hulk e Iturbe, os mais dos mais. Ficam ainda com valor de mercado superior a Falcao e James, que acordaram novas ligações recentemente... 




in abola, 27/07/2011

Hulk tem cláusula de rescisão de 100 milhões de euros (foto ASF)

terça-feira, 26 de julho de 2011

Alex Sandro: uma referência, Hulk e (claro) Danilo

Nascido no interior de São Paulo, no município de Catanduva, em 1991, Alex Sandro aprendeu a admirar desde cedo a safra de «Ronaldo, Rivaldo e Roberto Carlos». Petiz ladino, viciado em futebol, viu pela televisão os Mundiais de 1998 e 2002 para se render por completo aos encantos do lateral esquerdo. 

«Escolhi o F.C. Porto porque ganha mais vezes do que o Benfica»

«O Roberto é uma referência para mim», diz em entrevista aoMaisfutebol o novo jogador do F.C. Porto. Agora é ele que sonha com Mundiais e a selecção principal do Brasil. Passo a passo, solidamente, pretende edificar «uma carreira consistente» em Portugal e chegar cada vez mais longe. 

O exemplo de Hulk é para seguir. «É um dos avançados em melhor forma no futebol actual», sublinha Alex Sandro, ainda na ressaca de uma passagem medíocre da canarinha pela Copa América. «Gostaria de o ter visto na selecção. Tinha sido muito útil, não tenho dúvida. Vai ser fantástico tê-lo como colega de equipa. E conheço também o Souza, o Maicon, o Fernando, todos excelentes futebolistas.»

«O meu comparsa Danilo vai ajudar muito»

Alex Sandro não gosta de falar sobre si. Mas aceita o desafio e apresenta-se aos adeptos do F.C. Porto. «Posso prometer muita raça e dedicação aos torcedores. Sou um defesa muito veloz e que deixa a pele em campo jogo após jogo. Estou doido por conhecer a minha nova cidade e a massa associativa do Porto, uma das melhores do mundo.»

O brasileiro ainda não teve oportunidade de falar com o treinador Vitor Pereira - «há tempo para isso, certamente» -, embora não lhe seja difícil saber a exigência que o espera. «Sou uma pessoa rigorosa e vou para um clube rigoroso. Quando era pequeno jogava futebol de manhã e à tarde, jantava e jogava futsal à noite. Vivo o futebol 24 horas por dia e em Portugal continuarei assim.»

A despedida, até meados de Agosto, foi feita a falar sobre Danilo, um dos seus «melhores amigos», colega no Santos, na selecção e no F.C. Porto a partir de Janeiro. «Tenho a certeza que o meu comparsa vai ser importante no Porto. Ajudou muito o Santos, já tinha ajudado o América Mineiro e ajuda a selecção. Ele destacou-se a jogar no meio-campo, sobre a direita, mas também joga com qualidade a lateral direito.» 


in maisfutebol.iol.pt

Metade da despesa é com eles

Nem foi preciso a época começar de forma oficial para se constatar que a previsível saída de Falcão pode não ser tão dramática quanto se afigurava. Na ausência do internacional colombiano, que vai prosseguir o seu gozo de férias até dia 2 de agosto, outro valor emergiu na frente de ataque portista. Kléber tem marcado a bom ritmo e, mais do que isso, tem revelado um entendimento com Hulk que já é digno de realce. Senão vejamos: em conjunto, esta dupla brasileira apontou metade (13) do total de golos que o FC Porto leva nesta pré-época (26). Sintomático!
Aqui, o caso da concorrência interna nem se coloca, pois ninguém faz questão de ser o melhor marcador dos jogos de preparação, mas a verdade é que Hulk leva vantagem de apenas um golo sobre Kléber, quando só falta disputar um desafio na pré-época – frente ao Lyon, no próximo domingo. Contudo, os números que interessam aqui realçar são os totais desta dupla e esses dizem-nos que os dois assumem metade das despesas do coletivo. O jogo de apresentação aos sócios, frente ao Peñarol, foi um reflexo disso mesmo: o FC Porto ganhou por 3-0, sendo que Hulk marcou um dos golos e Kléber, com uma forte pressão, foi responsável por metade daquele que Guillermo Rodríguez apontou na própria baliza. Ora, como metade de 3 é 1,5...
in record, 26/07/2011

segunda-feira, 25 de julho de 2011

Luisão e Hulk não entram nas contas de Mano Menezes para particular ante Alemanha


O defesa central do Benfica Luisão ficou fora dos convocados da seleção brasileira de futebol para o particular com a Alemanha, marcado para 10 de agosto, em Estugarda.
Luisão, que já admitiu a possibilidade de deixar a Luz, é um dos seis jogadores chamados para a Copa América, conquistada domingo pelo Uruguai, agora preteridos pelo selecionador Mano Menezes.
O portista Hulk, que já tinha falhado a chamada para a Copa América, voltou a ser "esquecido" pelo técnico do "escrete".
Dedé, que chegou a ser falado como potencial reforço do Benfica, é uma das novidades na convocatória, Fernandinho (Shakhtar), Luiz Gustavo (Bayern de Munique), Renato Augusto (Bayer Leverkusen), Ralf (Corinthians) e o atacante Jonas (Valência).



Lista dos 23 convocados:


- Guarda-redes:
Júlio César (Inter Milão/Ita) e Victor (Grêmio).

- Defesas:
Maicon (Inter Milão/Ita), Daniel Alves (Barcelona/Esp), André Santos (Fenerbahçe/Tur), Lúcio (Inter Milão/Ita), Thiago Silva (AC Milan/Ita), David Luiz (Chelsea/Ing) e Dedé (Vasco Gama).

- Médios:
Lucas Leiva (Liverpool/Ing), Ramires (Chelsea/Ing), Elias (Atlético Madrid/Esp), Ralf (Corinthians), Luiz Gustavo (Bayern Munique/Ale), Paulo Henrique Ganso (Santos), Renato Augusto (Bayer Leverkusen/Ale), Lucas (São Paulo) e Fernandinho (Shakthar Donetsk/Ucr).

- Avançados:
Alexandre Pato (AC Milan/Ita), Fred (Fluminense), Neymar (Santos), Robinho (AC Milan/Ita) e Jonas (Valencia).



in ojogo, 25/07/2011


Hulk garante: «Vou ficar»

Hulk, jogador do F.C. Porto, em declarações à Sport Tv, após a vitória sobre o Peñarol (3-0), no jogo de apresentação:

«Todos os que me conhecem sabem que sou feliz aqui. Quando disse que seria ingrato sair, é pela intenção do F.C. Porto em manter o plantel, até pela presença na Liga dos Campeões. Vou ficar, e tenho cinco anos de contrato.»

«Vou procurar trabalhar bem diariamente, para ser igual ou melhor à 

última época.»


in maisfutebol.iol.pt, 25/07/2011

«Igual ou melhor do que na época passada»

Hulk foi muito acarinhado pelos adeptos portistas na apresentação da equipa, no encontro frente ao Peñarol. O Incrível até marcou um dos golos da contenda (3-0) e no final voltou a reiterar amor ao clube, assumindo que não poderia sair sem ajudar a equipa na Liga dos Campeões.
“Acho que todos sabem que estou feliz aqui e me sinto bem, porque no FC Porto acontecem coisas boas. Por isso é que disse que seria ingrato sair agora, até porque o FC Porto quer estar bem na Liga dos Campeões e eu não poderia falhar”, explicou.
“Vou ficar, até porque tenho 5 anos de contrato”, assegurou depois.
No que diz respeito a objetivos para esta temporada, Hulk tem a lição bem estudada: “Quero manter o trabalho sempre positivo diariamente e assim as coisas vão acabar por acontecer. Quero trabalhar para ser igual ou até melhor do que na época passada.”
in record, 25/07/2011
Hulk quer ficar no dragão (foto ASF)

«Vou dar o meu melhor aqui»

Hulk garante que continuará no «elenco» para disputar uma grande Liga dos Campeões. Incrível diz estar apostado em fazer uma época igual ou melhor que a última.

Hulk conquistou e converteu a grande penalidade para o segundo dos três golos dos dragões numa apresentação aos sócios que também serviu para reforçar o estatuto de figura imprescindível. No final, o avançado brasileiro teve ainda oportunidade de sublinhar a mensagem de que está no FC Porto para ficar... e disputar a Champions.

«Quem me conhece sabe que estou feliz aqui, sinto-me bem no FC Porto», insiste o incrível na hora de lançar os dados sobre o que o futuro lhe reserva. «Estão a acontecer coisas boas. Daí a minha afirmação de que seria ingrato se optasse por sair agora», sustenta.

«Especialmente numa altura em que o FC Porto procura manter o elenco para poder fazer uma Liga dos Campeões em grande.»

Hulk fixa-se mesmo no objectivo supremo da Champions, prova que poderá sublimar de forma inequívoca as qualidades do incrível. Também por isso, Hulk sente que «não podia deixar de participar nessa Champions, em que espero dar o melhor de mim para poder ajudar o FC Porto.»

A dúvida que possa ainda subsistir em relação ao sentimento de Hulk é desfeita de uma forma clara e segura. «Se vou continuar? É lógico que vou ficar no FC Porto, até porque tenho cinco anos de contrato», argumenta.


in abola, 25/07/2011


"Quero ajudar os colegas na Liga dos Campeões"

Os adeptos do FC Porto que estejam descansados em relação a Hulk. O avançado brasileiro repetiu à Sport TV o que afirmara em exclusivo a O JOGO, garantindo não ter planos para abandonar o Dragão, pelo menos a médio prazo. "Vou ficar aqui, toda a gente sabe que estou feliz e que me sinto muito bem no clube", garantiu o brasileiro, voltando a manifestar total gratidão ao clube que o descobriu na II Divisão japonesa e com o qual renovou recentemente contrato até 2016.
Hulk está convicto de que a SAD azul e branca fará os possíveis por manter o plantel da época passada, ou não estivesse interessada em realizar uma boa Liga dos Campeões. "Este ano temos a Champions para disputar, e eu não poderia deixar de participar e ajudar os meus colegas", referiu, lembrando ter ainda mais "cinco anos de contrato com o clube".
Satisfeito com o trabalho desenvolvido nesta fase da pré-temporada, o avançado brasileiro realçou que a motivação no plantel se mantém em níveis elevados e que os adeptos podem esperar outra época positiva, porque o que acontecer nos jogos será sempre fruto do "trabalho diário". Já sobre o seu papel na manobra ofensiva da equipa, o brasileiro acredita que a sua produção pode aumentar na temporada que se aproxima. "O importante é trabalhar bem e forte, já que, dessa forma, as coisas vão acontecendo com naturalidade no dia dos jogos. Eu espero fazer uma época igual ou ainda melhor que a anterior", finalizou, com confiança.

in ojogo, 25/07/2011


Hulk pediu palmas sempre que marcava cantos

Depois de ter sido um dos mais aplaudidos na apresentação, um a um, dos jogadores, Hulk retribuiu com um gesto que caiu bem junto dos adeptos. Na segunda parte, quando foi marcar cantos do lado da bancada onde estão os SuperDragões, pediu palmas, o que mereceu uma reacção pronta e efusiva.

Aguirre mandou a equipa correr depois do jogo

Jorge Sousa apitou para o final, os dragões recolheram aos balneários e os adeptos... a casa. No relvado ficaram ainda, porém, os jogadores do Peñarol, que ainda fizeram umas corridas e alongamentos. Maxi Pérez passeava-se, orgulhoso, com a camisola que tinha sido de Hulk!

Mais de 40 mil espectadores no primeiro jogo

Os adeptos portistas estavam ansiosos por ver o FC Porto versão 2011/12 pela primeira vez a jogar em casa e acorreram em grande número ao Estádio do Dragão. Segundo os dados oficiais, 40 359 pessoas assistiram ao FC Porto-Peñarol.

in ojogo, 25/07/2011


Hulk em destaque no jogo de apresentação

Depois da comentada ausência no particular de Vila do Conde, Hulk regressou ao leque de opções e voltou a assumir as despesas ofensivas do F.C. Porto, criando grande parte dos lances de perigo dos dragões. Disparou para defesa incompleta de Sebástian Soza, originando o primeiro golo, e insistiu até irritar os adversários e convencer Jorge Sousa a apontar para a marca do castigo máximo. Ao terceiro ou quarto lance do género, Hulk beneficiou da tal grande penalidade para cravar o seu nome na história da apresentação do F.C. Porto 2011/12: está para ficar.


in maisfutebol.iol.pt, 25/07/2011


Hulk, quem mais haveria de ser?

Uma das várias bombas do meio da rua resultaria no golo inaugural. A aceleração do jogo foi sempre da sua responsabilidade e dos seus pés saíram os remates mais perigosos.


in ojogo, 25/07/2011

Mais promessas do que memórias

Três golos como em Tóquio, há 24 anos, mas com a diferença relevante de, no reencontro, todos terem sido apontados por jogadores do FC Porto. Com menor grau de “dor” implícito, o Peñarol voltou a perder (3-0), enquanto os azuis e brancos denunciavam potencial, margem de progressão e a preservação de uma filosofia de jogo que cultiva a posse e brilha especialmente no ataque. Promete.

Tudo começou com o dragão, ainda antes do jogo, despertado em duas pinceladas por Vítor Pereira, que lhe desenhou os olhos. Daí a quase nada, o animal mitológico dançava. Começava a época, numa festa que contou com a participação especial de cerca de 2.000 detentores de Dragon Seat. No relvado, em torno de uma longa “passerelle”, os mais fiéis adeptos do FC Porto receberam os jogadores e, ainda antes, cada um dos sete troféus internacionais conquistados pelos azuis e brancos.

O êxito dimensionado à escala planetária, que serviu de tema à animação envolvente da apresentação do renovado plantel portista, seria reforçado a seguir: primeiro, em formato vídeo, nos ecrãs do estádio, e, um pouco mais tarde, de novo no relvado, já com a bola a rolar, mas continuando a cruzar emoções e a recuperar memórias da primeira Taça Intercontinental, que opôs o FC Porto ao Peñarol em Dezembro de 1987.

Desde o primeiro pontapé que o campeão português revelou maior competência e velocidade para melhor cumprir a viagem histórica, que fazia a ligação virtual entre Tóquio e o Porto. E nem foi preciso muito para Kleber provar a sugestão inicial. Antes de completado o décimo minuto, a persistência do brasileiro provocou o primeiro balançar das redes, na resposta imediata a uma defesa incompleta de Sosa, a remate de Hulk.

Como na neve do Japão, há quase 24 anos, no relvado o FC Porto apresentava outro andamento, umarotação superior. E, com ela, uma estrutura que se especializa na posse e no ataque, que, entre outras oportunidades, poderia ter produzido a ampliação da vantagem sobre o intervalo, quando Kleber chegou com uma fracção de segundo de atraso a um cruzamento de Varela.

O recomeço repetiu a configuração de jogo e até de movimentos. Com menos de dois minutos de segunda parte, os mesmos intérpretes (Varela e Kleber), na mesma sequência, ficaram a centímetros do segundo golo. Agora com a diferença de a bola ter batido no poste.

Com um atraso significativo, o 2-0 chegou aos 71 minutos, na transformação de uma grande penalidade. Hulk sofreu, Hulk marcou, com o guarda-redes Sosa praticamente sem reacção, indeciso sobre que lado escolher perante a simulação irrepreensível do brasileiro.

Depois de 11 alterações, apresentando uma equipa completamente diferente, a máquina continuou a carburar, permitindo que Walter fechasse o resultado a três minutos do final, na sequência de um lance fantástico de Kelvin, na esquerda, que, com um repertório de dribles inesperados, bailou diante dos opositores, antes de servir o cruzamento. Walter fez o resto, à meia-volta.

FICHA DE JOGO

FC Porto-Peñarol, 3-0
Apresentação Oficial 2011/12
Estádio do Dragão, no Porto
24 de Julho de 2011
Assistência: 40.359 espectadores

Árbitro: Jorge Sousa (Porto)
Assistentes: Filipe Ramalho e Bruno Rodrigues
4.º Árbitro: José Rodrigues

FC PORTO: Helton; Sapunaru, Rolando, Maicon e Fucile; Souza, João Moutinho e Rúben Micael; Hulk, Kleber e Varela
Jogaram ainda: Bracali, Otamendi, Castro, Belluschi, Djalma, Walter, Sereno, Addy, David, Christian e Kelvin
Treinador: Vítor Pereira

PEÑAROL: Sosa; González, Valdez, Rodríguez e Albin; Corujo, Freitas, Torres, López; Zalayeta e Palacios
Jogaram ainda: Perez, McEachen, Pastorini, Amodio, Siles, Guichón
Treinador: Diego Aguirre

Ao intervalo: 1-0
Marcadores: Kleber (10m), Hulk (71m, g.p.) e Walter (87m)
Disciplina: cartão amarelo a Sosa (25m), Rúben Micael (61m) e Freitas (89m)



in fcporto.pt, 25/07/2011



Loucos por Hulk e Moutinho

Aí está o plantel para 2011/12, quase todo, diga-se, porque nesta festa não estiveram presentes vários jogadores que têm lugar na montra azul e branca da nova temporada. No total, desfilaram no relvado do Dragão 26 jogadores, com Hulk e João Moutinho a potenciarem maior euforia entre os adeptos, mas regra geral, todos os nomes apresentados foram recebidos com grande entusiasmo pela plateia.

Os jogadores foram chamados por ordem alfabética, e saídos da parte de baixo do palco montado no relvado mergulharam no cenário da festa, vestidos com o equipamento principal e todos, sem excepção, a carregar o número 93 nas costas das camisolas, numa alusão ao ano da fundação do clube, 1893.

Vítor Pereira, treinador que abraça a responsabilidade de conduzir o FC Porto ao destinos ambicionados pelo clube em 2011/12, já tinha subido ao relvado no início da festa, para a habitual dança do dragão, mas agora, com as bancadas muito mais ocupadas pelos adeptos, foi brindado com uma estrondosa ovação.

Os jogadores já recolheram ao balneário. Pelo caminho, ainda se dirigiram às bancadas e ofereceram ao público as camisolas que vestiram nesta apresentação. Entre os 26 jogadores que participam nesta festa, apenas quatro acabam de chegar ao clube, casos do guarda-redes Bracali e dos atacantes Djalma, Kelvin e Kléber.

Quanto a ausências, foram oito: Falcao e Guarín ainda gozam férias; Álvaro Pereira e Rodriguez estão na selecção do Uruguai a disputar a Copa América; o colombiano James e o argentino Iturbe vão discutir o Mundial Sub-20, tal como os brasileiros Alex Sandro e Danilo (este último só deverá mesmo apresentar-se no FC Porto em Janeiro próximo).

Confira os jogadores apresentados – Addy, Belluschi, Beto, Bracali, Castro, Christian, David, Djalma, Fernando, Fucile, Helton, Hulk, João Moutinho, Kadu, Kelvin, KLéber, Maicon, Otamendi, Emídio Rafael, Rolando, Rúben Micael, Sapunaru, Sereno, Souza, Varela e Walter.

A festa prossegue dentro de meia hora, com a realização do jogo entre o FC Porto e o Peñarol



in abola, 24/07/2011

Hulk e Moutinho (foto ASF)

"Aprendi a não falar tanto"

Ainda não percebeu as razões da sua expulsão frente ao Borússia Moenchengladbach, mas reconhece que servirá de exemplo para moderar o seu temperamento. Justifica algum descontrolo com a obsessão pelas vitórias...

Na época passada não viu nenhum vermelho, mas ainda fica revoltado quando acha que as decisões são injustas. Ainda "esquenta" muito, como dizem no Brasil?

Infelizmente, às vezes há lances em que sei que estou certo, mas quem manda é o árbitro e tenho de aceitar. Nem sempre é fácil, porque no jogo estou de cabeça quente e quero ganhar. Quando há um lance duvidoso e estamos a perder ou empatados, acaba por se perder a cabeça. Quem me viu no ano passado sabe que não levei cartões por reclamar. Aprendi muito aqui para não falar tanto, tenho é que respeitar.

E este episódio da expulsão na Alemanha?

Ainda hoje me pergunto por que é que fui expulso. Eu nem sei falar alemão e ele não queria falar inglês. Deu-me amarelo porque disse que tinha sido falta e depois bati palmas e disse "muito bem" e ele deu-me o segundo cartão. É passado, tenho é de me focar em ajudar o FC Porto.

Serve de exemplo para moderar o temperamento?

Lógico. Todo o mundo sabe que não gosto de perder nenhuma bola, que não quero perder nenhum jogo. Vou estar sempre focado em dar o máximo, mas às vezes quero tanto ganhar que aparecem situações em que se perde o controlo. No ano passado não aconteceu isso e também não vai acontecer este ano.

Acha que vai perder a Supertaça por causa daquele momento?

Não, de certeza que não. Os adeptos do FC Porto podem estar descansados que vou estar em campo para essa final.

in ojogo, 24/07/2011




"Tenho de enganar os adversários"

Raramente tem lesões ou é poupado, mesmo em competições como a Taça de Portugal ou a Taça da Liga. Como é que se faz a manutenção de uma máquina destas?

Graças a Deus nunca tive uma lesão muito grave. Procuro alimentar-me bem e trabalhar para jogar sempre. Quero que o treinador conte comigo para todos os jogos, o meu objectivo é jogar o máximo.

Se pudesse acrescentar algum atributo ao seu jogo, o que seria? Marcar golos de pé direito ou de cabeça?

Isso são situações de jogo... A perna esquerda é a minha perna forte e é lógico que é ela que me vai dar mais golos, mas não penso nos meus defeitos. Se houvesse algo que pudesse mudar, seria não ter sido suspenso. Aquela suspensão prejudicou muita gente e prejudicou a equipa.

A sua imagem de marca é o remate em força. Quando arma o pé esquerdo pensa onde quer meter a bola ou é como sair?

Por vezes sim, mas nem vou falar porque senão os adversários aprendem a marcar-me. Tenho de os enganar, fazer uma finta de corpo. Já sei que se puxar a bola para a esquerda não vou passar nunca, é o que todos esperam. No remate, tudo depende do sítio onde esteja. Às vezes pego-lhe em jeito, outras procuro a força. Tento diversificar.

in ojogo, 24/07/2011



"Vítor Pereira? Não ficamos a perder"

Conta ter Falcao ao seu lado?

Ele renovou, portanto... Fico feliz, porque é decisivo e o FC Porto fez muito bem em segurar todos os jogadores. Queremos manter o futebol do ano passado e até melhorá-lo com a chegada de alguns jogadores. Queremos voltar a ser campeões e chegar o mais longe possível na Champions. Sem perder a humildade, quem sabe até ganhá-la! Quando se está num clube grande, só podemos pensar grande.

Que lhe parece o Kléber?

Como todos têm visto, é um finalizador, um jogador de área. Todos os que chegaram têm qualidade para lutar por uma vaga. Já lhes disse que vamos ajudá-los porque eles também vieram para ajudar.

Fala-se muito em continuidade face à época passada, mas o que lhe pergunto é se o projecto não tinha o cunho do treinador? Acha que se pode perder algo com a saída de Villas-Boas?

Todos sabem que ele é um grande treinador e uma grande pessoa, que se dava muito bem com todos os jogadores. Mas não ficamos a perder, porque já conhecemos o mister Vítor, já conhecemos o trabalho dele. Já nos ensinava muito e agora que assumiu como treinador tem tudo para vingar e para dar continuidade ao nosso bom momento. Desejo-lhe sorte e que Deus o abençoe para nos dar muitos títulos.

in ojogo, 24/07/2011



"Braçadeira é só um acessório a mais"

Hulk não vai mudar se entrar na hierarquia dos capitães. O brasileiro diz que o líder é Helton, mas conhece as suas responsabilidades e vai exercer o seu papel qualquer que seja o estatuto que lhe reservarem.

Depois da saída do Mariano, está preparado para ser capitão?

O capitão é o Helton e a equipa está bem servida a esse nível. Ele tem muitos anos de casa e tem o respeito de todos. Não penso na braçadeira, quero é jogar. Independentemente de ser capitão, há sempre comunicação e entreajuda. No FC Porto, não é só o capitão que fala, mas o Helton merece a braçadeira e não há razões para mudar.

Mas há mais capitães e um deles saiu...

Isso é com o mister. A minha preocupação é jogar, não ligo muito para isso porque para mim é só um acessório a mais no equipamento. É claro que a responsabilidade aumenta, mas quem me conhece sabe que faço isso sendo ou não capitão. A minha função será a mesma.

Mas sente-se um modelo, uma referência?

Quem chega respeita-me e sinto-me feliz por isso. Quem chega conversa comigo e procuro ajudar. Tenho três anos de clube, mas até parece que são mais...

in ojogo, 24/07/2011


"Sou substituível porque o FC Porto ganhou muito sem mim"

Enquanto uns partem e outros piscam o olho ao mercado, Hulk puxa dos valores e assegura que não vira as costas ao FC Porto. A sua história na Invicta não se esgota em 3 anos e o Incrível fala de um projecto de títulos que prevalece sobre os cheques com que lhe acenam de outras paragens. Numa entrevista que olha para o passado e projecta o futuro, a estrela dos dragões comenta a hierarquia do balneário, as metas traçadas e o seu temperamento especial...

Três anos depois de ter chegado, já vimos tudo o que tem para mostrar?

Tive a felicidade de ganhar dois campeonatos e perdi um que não podia ter perdido, infelizmente. Cada época que passa aprendo mais e melhoro. Para nós, jogadores, nunca está bom. Em relação ao que fiz no ano passado, sei que posso fazer melhor e vou trabalhar em cima disso para ganhar mais títulos com o FC Porto.

Os adeptos podem esperar mais de si?

Claro. É como disse, com o tempo vou aprendendo mais. Este ano vai ser melhor.

É possível manter o registo de golos? Na última época marcou 36...

É possível. Se não tiver lesões nem castigos, não vejo por que não posso fazer melhor. Vou trabalhar com humildade, mas sempre para melhorar dia-a-dia.

Sente que a equipa depende de si?

Fala-se muito sobre isso, mas eu procuro nem escutar. Se isso me sobe à cabeça, acaba por me prejudicar. Sempre disse que isto funciona como um grupo, como uma família. Os jogadores dão-se muito bem, tanto dentro como fora do campo. Quando se trabalha em colectivo, os resultados aparecem. Quando a equipa está bem, é mais fácil que as unidades se destaquem e é mais fácil eu mostrar o que tenho de melhor.

Foi esse conceito de família que o fez aceitar continuar no clube?

Só tenho de agradecer o carinho da direcção e dos treinadores com quem trabalhei. Sempre me ajudaram bastante. Se eu saísse agora seria um ingrato. Sou grato porque me receberam muito bem, sinto-me bem quando chego aqui para trabalhar. Se ainda não saí é porque não chegou o momento. Quando tiver que sair, que seja bom para ambas as partes.

E já vale os 100 milhões de euros ou ainda vai lá chegar?

Esse negócio de cláusula de rescisão não me interessa, procuro é focar-me no meu trabalho e deixo isso para a direcção do FC Porto e para os meus agentes.

Há três anos, na apresentação aos sócios, parecia espantado a olhar para o estádio. Ainda tem esse impacto ao jogar no Dragão?

Foi a primeira vez que vi o Dragão cheio e fiquei surpreendido. Senti que havia uma interrogação em relação a mim. "Quem será esse Hulk?" Ninguém me conhecia, o futebol do Japão e da Ásia não passa. Ninguém conhecia o meu estilo de jogo e aquilo que eu podia render. Quando comecei a jogar ocupei o meu espaço e hoje sinto-me em casa no Dragão.

Sente-se um ídolo?

Sim, consegui o meu espaço e quero mantê-lo. Acho que tenho um bom entendimento com os adeptos e quando entro em campo todos esperam que dê o meu melhor pelo FC Porto.

O presidente disse, aliás, que o Hulk é o único insubstituível do plantel.

Quando se recebe um elogio do presidente, ainda para mais alguém com a sua história e o seu nome, tenho de me sentir lisonjeado, mas procuro que não me suba à cabeça. Todos os jogadores dão o máximo e podem decidir um jogo. Eu acho que sou substituível, até porque o FC Porto já ganhou muito sem mim. Fico muito feliz pela confiança que o presidente tem em mim e procurarei retribuir da melhor forma, mas acho que todo o plantel tem qualidade para decidir jogos. Vejo todos de igual forma.

in ojogo, 24/07/2011