terça-feira, 28 de fevereiro de 2012

Hulk decisivo na vitória do Brasil sobre a Bósnia (2-1)

Hulk saltou do banco e acabou por ser decisivo na vitória do Brasil sobre a Bósnia-Herzegovina (2-1), arrancada nos descontos, esta terça-feira, em St. Gallen, na Suíça, numa partida em que Elias também foi utilizado e Alex Sandro e Luisão não saíram do banco. Uma exibição fraca da equipa de Mano Menezes diante do mesmo adversário que Portugal deixou pelo caminho no «play-off» do Euro-2012.

O avançado do F.C. Porto entrou a pouco mais de vinte minutos do final e acabou por se destacar, em tempo de descontos, com um cruzamento tenso, que levou Papac a introduzir a bola na própria baliza na tentativa de se antecipar a Ganso.

O «escrete» tinha entrado em, campo sem «portugueses», com Alex Sandro, Hulk, Elias e Luisão (Danilo tinha sido dispensado) no banco, com Ronaldinho de regresso ao onze titular, com Neymar e Leandro Damião. E entrou praticamente a ganhar, numa invulgar aliança entre Barcelona e Real Madrid, com Daniel Alves a assistir Marcelo para o primeiro golo. Os dois laterais foram, aliás, os pontos mais fortes deste Brasil que revelou muitas fragilidades na zona central, onde a Bósnia ganhava quase todos os lances. 

Neymar ainda se mostrou nos minutos iniciais, mas a equipa de Safet Susic, apoiada pela maioria dos adeptos no Arena AFG, foi equilibrando a contenda, com Pjanic, Misimovic, Dzeko e Ibisevic em plano de destaque. Equilibraram a partida e o marcador, aos 12 minutos, com Dzeko a lançar Ibisevic que atirou por entre as pernas de David Luiz num lance em que Júlio César ficou mal na fotografia.

Luisão ainda esteve a aquecer, depois de David Luiz se ter apresentado queixoso, mas o central do Chelsea acabou por recuperar e o do Benfica não chegou a sair do banco. Até ao intervalo, o Brasil podia ter voltado a marcar, por Hernanes e Neymar, mas a Bósnia, em crescendo, também podia ter concretizado a volta no marcador.

Mano Menezes estava obrigado a mexer, sobretudo no meio-campo e foi por aí que o selecionador brasileiro, já com a segunda parte a decorrer, foi, apostando, em primeiro lugar, em Elias, depois em Ganso e, finalmente, em Hulk. A Bósnia também mexeu, a conta-gotas, e o ritmo de jogo afundou-se com tantas alterações.

Já depois de Dzeko e Lucas terem desperdiçado oportunidades flagrantes, surgiu Hulk, com o seu estilo possante, a arrancar pela esquerda, já em tempo de descontos e a cruzar para a infelicidade de Papac.

Um jogo que terá pouca influência no clássico da Luz na próxima sexta-feira, uma vez que Hulk jogou poucos minutos, enquanto Luisão e Alex Sandro nem foram utilizados. 




in maisfutebol.iol.pt

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