O regresso de Neymar ofuscou Hulk, mas nem por isso o avançado do FC Porto perdeu espaço na seleção brasileira, que na madrugada de ontem venceu os Estados Unidos por 4-1, em Maryland. Novamente à direita, depois dos dois golos contra a Dinamarca, o Incrível não foi, desta feita, tão decisivo. Mas esteve bem e Mano Menezes soube reconhecê-lo: deixou-o em campo 81 minutos, ao lado de Leandro Damião e Neymar, o trio de ataque que se desenha para os Jogos Olímpicos de Londres. Hulk não foi tão solicitado como na passada quarta: com Neymar e Marcelo na esquerda, os brasileiros optaram por privilegiar esse flanco e o portista ressentiu-se. Danilo pode, aliás, queixar-se do mesmo. Muitas vezes longe da ação, o Incrível teve de se deslocar ao lado contrário para poder ser interventivo e objeto de algum destaque. Aos 25 minutos, foi ele que ganhou o canto que Thiago Silva acabaria por transformar em golo. No segundo período, também foi uma arrancada do portista que permitiu a Marcelo fazer o 3-1. Hulk correu alguns metros e abriu para Neymar, que descaído sobre a esquerda cruzou para a concretização de Marcelo.
A "pior" notícia do jogo para o Incrível foi mesmo o golo de Alexandre Pato, que fechou o resultado. É que o jogador do Milan disputa com ele um lugar na frente de ataque.
in ojogo
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