O sequestro de Angélica, de 23 anos, ocorreu na passada segunda-feira, e terminou com a fuga da jovem no dia seguinte e a detenção de dois suspeitos.
O delegado da Polícia Civil de Campina Grande, André Rabelo, confirmou que o rapto foi organizado por duas pessoas, adiantando que os acusados, o empresário Élio Pereira da Silva e o ex-candidato a vereador Rodolfo Sinfrônio, "viram ali uma mina de ouro".
Até ao momento, tinham sido detidos três suspeitos: o político Rodolfo Sinfrônio, o gerente do restaurante onde Angélica trabalha e o indivíudo que esteve com a irmã de Hulk durante o cativeiro.
Segundo a polícia, "em nenhum momento se trabalhou na hipótese de que a vítima teria planeado o sequestro". No início, o empresário Élio foi tratado como testemunha, mas depois da investigação começar foi constatado que ele era o mentor do crime".
Há dois meses, a dupla agora acusada já teria tentado assaltar um banco e, na segunda-feira, um deles terá feito alusão ao golpe falhado anteriormente, afirmando, quando avistou a irmã de Hulk, "olha o banco".
As autoridades revelaram ainda que os acusados tencionavam pedir um resgate de cerca de 115 mil euros, depois de terem arrendado uma casa por 345 euros, pelo prazo de 30 dias.
Os sequestradores nunca chegaram a contatar a família do avançado do Zénit S.Petersburgo e da seleção brasileira, até porque nunca terão chegado a acordo sobre a partilha do dinheiro que pudessem arrecadar.
Angélica conseguiu fugir depois de convencer o jovem que tomava conta dela, num quarto apenas com um colchão, que lhe daria algum dinheiro.
Libertada, pediu ajuda a um padre que a levou até perto de casa dos pais, onde já havia muita movimentação na rua, à espera de Angélica que, entretanto, havia avisado a mãe da fuga.
in jn
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