Eficaz taticamente contra a Itália, mas longe de ser brilhante nas jogadas individuais, o atacante Hulk admitiu ontem em Londres que mudou suas características a pedido do treinador.
“O pessoal se acostumou a me ver jogando no ataque. Contra a Itália eu recuei um pouco porque o Scolari pediu. Tentei ajudar o máximo na marcação. Fico feliz de ter sido elogiado por ele após jogo. Vou tentar fazer novamente isso [ser um atacante que volta muito para marcar] se ele pedir de novo”, disse Hulk, escalado pela CBF para a entrevista coletiva pelo fato de jogar na Rússia, país que a seleção pega amanhã.
No Palmeiras de Felipão, Luan, atacante puro nos melhores tempos de São Caetano, ficava por parte do tempo no campo de defesa marcando o lateral rival.
Hulk admitiu que sua opção de aceitar um contrato milionário para jogar no futebol russo atrapalha sua performance na seleção. A começar pelo calendário, que o obrigou a ficar sem jogar por dois meses no gelado inverno russo enquanto outros brasileiros atuavam nas principas ligar européias.
“Atrapalha um pouco [o calendário diferente]. O primeiro jogo do Felipão eu não tinha feito nenhuma partida oficial no ano. Atrapalha na hora de pensar na seleção, mas em dez dias eu consigo ficar bem”, falou o atacante, que criticou a imprensa brasileira por não conhecer bem seu estilo.
“A imprensa não sabe como eu jogo, pensam que eu sou um número 9, um trombador. Aqui na Europa me conhecem mais”, falou Hulk, que lembrou dos momentos difíceis nos primeiros tempos atuando na Europa.
“Passei muitas dificuldades. Lembrava que meus país acordavam às 3 horas da manhã para ir trabalhar na feira. Sabia que tinha que vencer na vida, que tinha que comprar uma casa para meus pais”.
in espn
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