Luiz Felipe Scolari deixou a concentração na manhã dessa quinta-feira para rezar. O técnico pentacampeão foi até Trindade, na região metropolitana de Goiânia, e visitou a Basílica do Divino Pai Eterno com seu auxiliar técnico, Flávio Murtosa. Católico, Felipão já tinha visitado a Basílica em setembro de 2003, pouco mais de um ano após o título mundial, quando pagou promessa e foi de Goiânia a Trindade a pé. O trajeto total foi de 18 quilômetros. E a fé também move alguns jogadores da Seleção. Uns mais, outros menos, mas a confiança em uma força divina é recorrente. O atacante Hulk é um deles.
O jogador do Zenit, da Rússia, diz que não tem o hábito de fazer promessas, apenas em casos extremos. No fim de 2012, por exemplo, foi assim. Angélica Aparecida Vieira, irmã do jogador, foi sequestrada em Campina Grande, terra de Hulk, mas foi encontrada e libertada. O motivo da segunda promessa da vida dele está definido.
- Sou muito difícil de fazer promessa. A única que fiz foi quando aconteceu o caso da minha irmã, que foi sequestrada. Fiz uma promessa e já paguei, tudo correu bem. Estar no Mundial é um sonho. Vou fazer uma promessa e espero pagá-la.
A ida ao Mundial passa pelo desempenho dele e da Seleção na Copa das Confederações. Concentrado em Goiânia com a equipe até a manhã desta sexta - a delegação embarca para Porto Alegre -, o jogador se prepara para a competição, que será realizada entre os dias 15 e 30 de junho. Hulk briga por um lugar no time titular e tem a confiança do treinador.
- O Felipão está trabalhando bem, pensando na seleção que vamos enfrentar. Quem ele escalar é porque merece e vai dar o seu melhor.
Neste domingo, a Seleção enfrenta a França, em Porto Alegre, no último amistoso antes da estreia na Copa das Confederações, dia 15, contra o Japão. O atacante, aliás, conhece bem o primeiro adversário, já que defendeu o Kawasaki Frontale, daquele país, em quatro temporadas.
- Fui companheiro de alguns, joguei contra a maioria. Sei da qualidade da seleção japonesa. É um time que gosta de ficar com a bola, rápido, sai rápido para o contra-ataque. Sabemos das qualidades, conseguimos ganhar de 4 a 0 (em outubro do ano passado), mas não foi fácil. Sabemos que vamos enfrentar dificuldades. Temos o amistoso contra a França e é importante vencermos para chegarmos contra o Japão bem, com o time montado, para fazer uma boa estreia na Copa das Confederações.
Brasil e França jogam neste domingo, em Porto Alegre, na Arena do Grêmio, às 16h (de Brasília). A partida contra o Japão será no estádio Mané Garrincha, em Brasília, no dia 15.
in globoesporte
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