Se algum narrador de futebol, no Brasil ou na Rússia, detalhasse um gol de Givanildo Vieira de Souza, ninguém saberia que havia conseguido vencer o goleiro adversário. Mas se o comunicador, gritasse o nome de Hulk, todos saberiam que trata-se do atacante do Zenit São Petersburgo e da seleção brasileira. O jogador é o representante de uma longa tradição com a camisa verde e amarela: a dos atletas conhecidos por seus apelidos.
Diminutivos, aumentativos e sobrenomes também são bastante comuns no Brasil, mas o hábito de se usar os codinomes dos grandes craques é tradicional no país desde a primeira Copa do Mundo, em 1930, e teve como principais representantes: Édson Arantes do Nascimento, ou simplesmente Pelé, e Manuel Francisco dos Santos, o gênio das pernas tortas Garrincha. Hulk segue a linhagem dos apelidos e é o único na atual seleção brasileira.
in diariodarussia
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