Hulk se tornou um dos atacantes mais cobiçados do futebol europeu por causa dos gols. E dos chutes. Ele tem um canhão no pé. Oscar é especialista na armação. Chega com qualidade na área adversária. Os dois estão sacrificados no esquema tático da seleção.
Hulk teve apenas uma finalização contra o Uruguai e ainda não balançou a rede na Copa das Confederações. Oscar foi mais uma vez substituído na partida que deu ao Brasil a vaga na decisão da competição.
“No Zenit (RUS), eu atuo mais pensando em fazer gol. Na seleção, a obrigação de marcar é maior. Mas não me queixo, não. O que vale é estar aqui”, afirma Hulk, que volta e meia ouve gritos, vindo da torcida, para que Lucas ou Bernard entrem no lugar que ele está ocupando. “Claro que eu gostaria de estar fazendo gols. É um pouco frustrante, porque é o que estou acostumado a fazer. Mas sei que o meu papel na equipe é importante.”
Oscar está mais acostumado a marcar. Não nessa intensidade. Com Hulk, Neymar e Fred mais avançados, ele tem dificuldade para chegar ao ataque com o mesmo ímpeto que mostra no Chelsea (ING). Diante dos uruguaios, foi substituído por Hernanes. Mudança que liberou Paulinho para atuar como ponta de lança. Foi do volante o gol da vitória. “A decisão é sempre do treinador, mas eu não acho que deveria ter saído hoje (quarta-feira)”, opinou Oscar.
Da mesma forma que já havia feito com outros atletas, Luiz Felipe Scolari sai em defesa do meia. Não gosta de ouvir que ele não está jogando bem na Copa das Confederações.
“O Oscar pode não estar agradando a vocês (jornalistas). Está fazendo tudo o que lhe é pedido. Estamos satisfeitos”, garantiu o treinador.
Tudo vai valer a pena, no final de tudo, se a campanha for coroada com o título. Geralmente, os sacrifícios são esquecidos no momento de levantar a taça. “O que vale é ser campeão”, conclui Hulk, com razão.
in redebomdia.com.br
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