Em uma semana complicada para nomes como Neymar, Daniel Alves e Thiago Silva, o grande destaque brasileiro no exterior veio da Rússia, com Hulk assumindo de vez a condição de artilheiro no país. E até mesmo Philippe Coutinho, que nunca teve chance na Seleção de Luiz Felipe Scolari, insiste em sonhar com o Mundial após sair novamente como herói na Inglaterra. É o que a gente confere no giro pelo mundo.
Rússia: com uma posição cativa na direita do ataque da Seleção, Hulk tem se mostrado extremamente à vontade quando joga como um típico camisa 9 pelo Zenit. Neste domingo, foi o que ele fez no jogo contra o Krasnodar ao marcar três vezes na goleada por 4 a 1, com seus gols saindo de todas as formas: em cobrança de falta venenosa; chutando de direita e contando com desvio da zaga; e após receber lançamento longo, driblar três zagueiros e disparar com a poderosa canhota.
Hulk chegou a 15 gols na temporada, na ponta da artilharia do Campeonato Russo, mas manteve seu habitual discurso de modéstia. “Sinto uma forte motivação para vencer a Liga. E para ser honesto prefiro ser campeão com o Zenit do que terminar como artilheiro”, destacou, em entrevista ao site oficial do clube.
Outro ponto positivo para ele foi a afinidade que mostrou com a nova Brazuca: na falta do primeiro gol, por exemplo, o efeito que conseguiu no chute fez a bola que será usada na Copa mudar algumas vezes de trajetória e enganar o goleiro. “No Porto eu marcava muitos gols de falta. E aqui ainda estou trabalhando esses arremates para fazer ainda mais”, garantiu Hulk. “Esta bola é especial para mim e por isso vou guardá-la em casa, como todos os prêmios pessoais”, brincou.
Além de melhorar seus números pessoais, o show do paraibano ajudou o Zenit a voltar à liderança da tabela, com 53 pontos, um a mais que o Lokomotiv Moscou, que apenas empatou com o Anzhi.
in pt.fifa.com
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