
Os defeitos de Hulk passaram a ser virtudes, que foram sendo definitivamente descobertas pelos brasileiros com o passar dos minutos - será mesmo? Pouco depois, o portista voltou a brilhar: roubou uma bola no meio-campo ofensivo, Óscar trabalhou o lance, procurou novamente o portista, que, quando ia marcar o segundo, viu-se antecipado por uma finalização na própria baliza de Zimling. Afinal, Hulk até consegue emprestar a agressividade que costuma faltar ao "adorado" avançado típico brasileiro.
Mas não foi tudo. Faltava o toque de classe, o mesmo que, para os brasileiros, só parece existir nos pés artísticos de Neymar. Desta vez, e ainda antes do final da primeira parte, Hulk acabou de uma vez com o jogo; arrancou com a bola, fintou Kjaer, deitou o guarda-redes com uma simulação e marcou o terceiro do jogo. As qualidades de Hulk ficaram todas condensadas numa só partida: potência, remate forte, agressividade e, pasme-se, até classe. Foi mesmo incrível, até para os incrédulos brasileiros. Hulk não ganhou o jogo sozinho, é certo, mas bem que mostrou o caminho para a vitória. A mesma que Portugal procurará perante esta Dinamarca, no segundo jogo do próximo campeonato da Europa.
in ojogo
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