Escasseiam os adjectivos para prestar homenagem a este portento da natureza. Mais uma grande noite, mais uma panóplia de grandes arrancadas, dribles, remates. Felino na forma como arranca e encara o guarda-redes no lance do 2-0. Para ele tudo parece simples, natural, apesar da potência empregue nas acções. Há uma grande, enorme, diferença neste Hulk talhado por Villas-Boas. É o altruísmo, a capacidade de ceder a fama, ainda que por segundos, a um colega de equipa. O Hulk do passado punha os olhos no chão e fugia em frente; o do presente levanta a cabeça e define com inteligência. Passa quando deve passar, é egoísta quando o deve ser. É um grande jogador.
in maisfutebol.iol.pt, 08/05/2011
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