No fundo, já nos habituámos a que seja bom, muito bom mesmo. E por isso economizamos nos elogios, procuramos outros protagonistas, com receio de cansar.
Até por isso já foi um pouco estranho ouvir um treinador, no caso Vítor Pereira, dizer o que disse de Hulk. Mas percebe-se: o treinador do F.C. Porto ainda não tinha tido oportunidade de prestar homenagem pública ao talento de Hulk.
Rigor: não apenas ao talento de Hulk. Se calhar sobretudo ao que o avançado representa hoje para o F.C. Porto. Mais do que jogador que desequilibra, alguém que utiliza as qualidades que possui em favor da equipa. E fá-lo cada dia melhor.
Eu sei que todos os jogadores preferem competir a treinar, mas mesmo assim não deixa de ser notável o facto de Hulk ter participado em três jogos no espaço invulgar de três dias. Com aviões, autocarros e hotel pelo meio.
Apesar de ser arriscado para um treinador distribuir elogios publicamente, Vítor Pereira teve razão no que disse e pode estar seguro que Hulk não o deixa ficar mal. Aquele jogador que no início pegava na bola e só queria chutar à baliza há muito que ficou lá atrás.
in maisfutebol.iol.pt, 11/09/2011
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