Tudo bem. Dizem que atacante que é atacante, para ser plenamente elogiado, precisa fazer gol na partida. Hulk não marcou, mas sua atuação dainte da Grã Bretanha, no último amistoso antes da estreia brasileira no Torneio Olímpico de Futebol, é digna de aplausos. Por mais de um motivo.Hulk foi o exemplo do que Mano Menezes pede nos treinamentos. Se movimentou a todo instante, ajudou na marcação ofensiva e defensiva, caiu tanto pelos lados do campo quanto pelo meio e foi decisivo para a vitória brasileira.
Jogador acostumado a cortar para a perna esquerda e chutar forte para marcar, uma de suas principais armas, Hulk mostrou, inclusive, que pode variar suas jogadas com eficiência. Foi justamente o que fez no lance em que sofreu o pênalti que resultaria no segundo gol brasileiro. O camisa 12 arrancou pela ponta direita, chegou à linha de fundo depois de passar pelo zagueiro, entrou na área e foi derrubado. Neymar cobrou e fez 2 a 0 Brasil.
No segunto tempo, Hulk manteve a mesma pegada, participando ativamente da partida. Foi substituído por Paulo Henrique Ganso na súmula, mas foi Lucas quem ocupou o seu espaço no campo e não deixou a peteca cair. O camisa 7 da Seleção entrou com o mesmo espírito de luta, buscou o gol em vários lances, mas esbarrou na boa atuação do goleiro Butland.
in cbf.com.br
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