Atacante do Brasil esteve em shopping de Porto Alegre para sessão de autógrafos nesta quinta-feira
Fora do roteiro da Seleção Brasileira durante a Copa do Mundo, a Capital pelo menos recebeu nesta quinta-feira um dos titulares de Luiz Felipe Scolari. O atacante Hulk provocou correria nos corredores do shopping Praia de Belas ao visitar a loja da operadora Vivo, que patrocina o jogador, no início da noite.
Enquanto uma multidão se formava do lado de fora para vê-lo, o atacante do Zenit, eleito o melhor jogador da Liga Russa da temporada 2013/2014 deu autógrafos, posou para fotos e falou da ansiedade com a chegada da Copa. Confira trechos da entrevista:
Em 1950, o Brasil também organizou a Copa do Mundo e perdeu a taça para o Uruguai. Como é encarar a tarefa de resgatar essa dívida?
Infelizmente, aquele grito de campeão ficou preso em 1950. E queremos soltar este grito neste ano, junto com a nossa torcida. Estamos muito bem, estamos fortes, com pensamento positivo.
Como é lidar com Luiz Felipe Scolari?
Ele é um paizão de todos nós. Temos grande carinho e respeito por ele. Sabe tratar todos os jogadores de forma igual. Felipão sempre me deu total confiança desde o começo. Sempre conversou comigo, me elogiou. Vou jantar aqui e deixar na conta dele (risos).
É melhor enfrentar a Espanha logo nas oitavas de final e mandar embora logo o atual campeão do mundo?
Não vai ser fácil. São sete jogos, cada um deles é uma final. Temos que pensar na estreia contra a Croácia, não na próxima fase.
É difícil segurar a ansiedade com a Copa do Mundo tão próxima?
Vai chegando aquela vontade de começar logo os treinos, para sentir mesmo a Copa do Mundo.
O país vive uma etapa de muitos protestos. Os jogadores temem que essa possa ser uma realidade também durante a Copa?
Somos brasileiros, também nos preocupamos com os problemas de nosso país. Mas, agora, o pensamento está só na Copa, para poder ganhá-la. Tomara que o Brasil possa melhorar depois dela.
Sua carreira aqui foi muito curta. Você percebe um certo preconceito em relação a jogadores que não atuaram no país?
Não digo que haja preconceito. No começo, sempre há uma desconfiança, não sabem como é o jogador, seu estilo. Hoje, estou muito bem e tenho o carinho de todos os brasileiros.
Como é ter saído de uma infância muito pobre e hoje ter virado um ídolo que atrai multidões por onde passa?
Deus nos dá a oportunidade e a gente tenta aproveitar. Às vezes, paro para pensar, volto o filme lá atrás e vejo o que passei para chegar até aqui. Só tenho que agradecer.
Como é jogar uma Copa do Mundo dentro do próprio país, algo que muitos outros jogadores não conseguiram?
É um momento histórico. Nem sei se voltarei a ver outra Copa aqui. É um momento único. É uma pressão, mas todos nós queremos enfrentar.
in zh.clicrbs.com.br
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